Um côco e dois dedos de prosa
Estava a trabalho em Ho Chi Minh City (antiga Saigon) no Vietnã em dezembro de 2013.
Meu hotel ficava na famosa e movimentada Dong Khoi, uma rua com muitas lojas, hotéis e um shopping que tem loja própria das Havaianas ! Sim, nossa sandália famosa.
Numa tarde de folga havia planejado visitar o Museu da Guerra, cerca de 2km do hotel, e dar um rolé pela região.
Estava contemplando as ruas muvucadas por tantas motos quando avistei uma senhora vietnamita, com chapéu de camponesa, tradicional no país, vendendo água de côco.
Quando a abordei, em inglês, iniciamos uma breve conversa sobre preço, se estava gelado, etc.
Aí chegou outro vendedor e pensei: vou ter que comprar dois...
Por lá é comum os vendedores de rua serem muito insistentes.
Não desta vez ! Comprei o côco da senhora, demos algumas risadas e no fim fiquei curioso em saber como equilibrava os dois isopores (pesados) que carregava presos a um bambu.
Nunca havia comprado um côco com tanta água. Mas o que valeu mesmo foi aquela resenha com dois simpáticos vietnamitas. Trabalhadores e cidadãos comuns que estampavam um sorriso fácil no rosto.